Page 97 - IT 03 - PARTE V
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e) Passo 5: verificar o tempo total de resfriamento conforme k) Passo 11: calcular a quantidade de LGE e de água
Tabela 7.2; necessária para atender este tanque com o sistema de
proteção por espuma, somando a quantidade necessária para
f) Passo 6: multiplicar a vazão total do sistema de atender o tanque em chamas e a bacia com seus tempos de
resfriamento encontrada no passo 4 pelo tempo necessário funcionamento independentes;
para o resfriamento encontrado no passo 5, o resultado será a
reserva de água de incêndio necessária para o sistema de l) Passo 12: efetuar o cálculo hidráulico, com base nas
resfriamento; características dos equipamentos, a fim de obter as vazões e
pressões reais;
g) Passo 7: verificar qual o tipo de proteção, taxa de
aplicação de espuma e o tempo de aplicação que deve ser m) Passo 13: calcular a quantidade de água total necessária
considerada conforme as Tabelas 7.6 e 7.7 para tanques para atender os sistemas de resfriamento e de espuma,
verticais ou 7.6.7.2 para tanques horizontais; somando a demanda individual de cada um destes sistemas;
h) Passo 8: se o tanque for vertical, verificar a taxa de n) Passo 14: repetir os passos de 1 a 13 para todos os
aplicação da solução de espuma na bacia de tanques verticais tanques deste cenário e considerar como maior risco deste
conforme 7.6.6, a quantidade mínima de linhas de espuma cenário o tanque que exigir a maior reserva de água de
conforme Tabela 7.9 e o tempo de atuação do sistema de incêndio e de LGE;
espuma na Tabela 7.10;
o) Passo 16: realizar os mesmos cálculos em todos os
i) Passo 9: se a proteção for através de câmara de cenários existentes na instalação (parques de tanques,
espuma, verificar a quantidade de câmaras necessárias na produtos armazenados em recipientes ou processos
Tabela 7.5; industriais).
j) Passo 10: verificar a dosagem de LGE prevista no item
1.8.6.2 ou recomendada pelo fabricante;
Tabela 7.1 - Sistemas de resfriamento para tanques verticais/horizontais
Altura do Capacidade do tanque
Tipo de tanque Classe do tanque m 3
líquido
m De 20 a 60 > 60 a 120 > 120
a a
Vertical/horizontal I ≥ 9 CM Aspersor Aspersor
< 9 LM ou CM LM ou CM LM ou CM
≥ 9 CM CM Aspersor a
Vertical/horizontal II
< 9 LM ou CM LM ou CM LM ou CM
≥ 9 - - Aspersor a
Vertical/horizontal IIIA
< 9 - - LM ou CM
Vertical/horizontal IIIB ≥ 9 - - -
< 9 - - -
Legenda:
LM - Linhas manuais de mangueiras a partir de hidrantes;
CM - canhão-monitor.
a O sistema de aspersores pode ser substituído por canhões-monitores, desde que se comprove o seu desempenho para a altura
do tanque a ser protegido (ver 7.5.4.8).
NOTA 1 Para a adoção de mangueiras a partir de hidrantes ou canhões-monitores (fixos ou portáteis), devem ser considerados o
desempenho dos equipamentos, as pressões e vazões disponíveis e a operacionalidade com a Brigada de Incêndio para todos os
cenários.
NOTA 2 Os tanques verticais que armazenem líquidos combustíveis classe IIIB aquecidos à temperatura superior ou igual a
60º C devem atender aos requisitos da classe IIIA.
NOTA 3 Os tanques verticais que armazenem líquidos de classe IIIA ou classe IIIB que sejam vizinhos de tanques que armazenem
líquidos de classe I ou classe II devem possuir proteção por resfriamento através de linhas manuais ou canhões- monitores.
NOTA 4 Os tanques verticais que armazenem óleos lubrificantes aquecidos à temperatura superior ou igual a 65 % do seu ponto
de fulgor, mas não ultrapassando 93º C, devem atender aos requisitos da classe IIIA.
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NOTA 5 Tanques com volume inferior a 20 m , quando somados aos volumes de outros tanques não isolados tenham o volume
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superior a 20 m , devem seguir os parâmetros para tanques de volume igual a somatório.
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NOTA 6 Tanques armazenando líquidos de classe IIIA, não isolados, que somem mais que 120 m devem atender aos critérios
para tanques com volume superior a 120 m .
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