O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, está realizando desde o último dia 27 de março, na região oeste, o cadastramento ao Programa “Recomeçar”, criado pelo Governo do Pará, que agora vai beneficiar famílias que estão desalojadas ou desabrigadas, por conta das enchentes em seis municípios da região.
Neste sábado (02), as equipes atuaram no atendimento de 200 famílias, já pré-cadastradas pelas coordenadorias municipais no município de Placas. Serão cadastradas 2.115 famílias, segundo o cronograma, que inclui os municípios de: Jacareacanga (167); Aveiro (1218); Placas (200); Rurópolis (200); Trairão (130) e Novo Progresso (200), tendo o total de R$ 1.515.000,00 investidos em atendimento a resposta aos desastres causados pelas chuvas intensas na região. Participam da operação 07 militares da CEDEC, 03 militares do 7º GBM e 3 militares do 4º GBM. Para a sua logística está sendo empregado transportes aéreo, marítimo e terrestre. Tendo previsão de término no próximo dia 10 de abril de 2022.
É importante ressaltar que o planejamento das ações do “Recomeçar” é realizado por demanda, como informou o Capitão BM Carlos Rangel, Assessor Técnico da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil: “O decreto estadual tem duração até 31 de abril, estamos prontos para atender a solicitação, destas ações, a qualquer município que estiver em situação de emergência em vigor no período de duração do decreto”.
Auxílio financeiro – O Programa “Recomeçar” concede em situações emergenciais auxílio financeiro, em parcela única, a famílias em situação de vulnerabilidade social. De acordo com o decreto do governo do Estado, o programa vai atender vítimas de calamidade pública ocorrida no primeiro semestre de 2022, e em situação de emergência ocasionada pelas fortes chuvas, deslizamentos, inundações, enxurradas e alagamentos.
O objetivo é oferecer às famílias um valor que possa ser utilizado na reconstrução dos imóveis danificados pelas águas. Para ter acesso ao benefício, a família deve ter renda mensal de até três salários mínimos e residir em imóvel atingido diretamente pelas fortes chuvas, de forma grave.
5ª SEÇÃO DO EMG /ASCOM CBMPA
Texto: 3º Sargento BM Barreto
Fotos: CEDEC
